Frete

Você conhece os principais tipos de frete? Selecionamos os 7 mais importantes!

Deseja aproveitar melhor o vasto mercado de transportes brasileiro? Conhecer os tipos de frete e avaliar qual modalidade melhor se adéqua à sua rotina é o primeiro passo.

Entre as principais economias mundiais, o Brasil é o país que apresenta a maior dependência do modal rodoviário para o transporte de cargas e passageiros. De acordo com dados do Banco Mundial, 58% do transporte é realizado por meio de rodovias, ficando atrás de países como Austrália, China, Rússia.

Em razão da importância dos transportes rodoviários no Brasil, esse mercado movimenta bilhões de reais todos os anos, demonstrando que existe muito potencial a ser explorado pelos caminhoneiros.

No entanto, para que isso aconteça, é preciso antes conhecer as principais modalidades de frete, suas características e, então, avaliar qual delas é mais indicada para o seu perfil. Assim, certamente você conseguirá aumentar sua produtividade e lucratividade.

Pensando em ajudar, selecionamos 7 tipos de frete que você precisa conhecer. Continue lendo e confira!

1. Normal

Como o próprio nome já indica, essa é uma das modalidades mais convencionais. O frete normal é aquele em que não há a presença de nenhum outro agente entre o contratante e o contratado.

Em outras palavras, a mercadoria é coletada no remetente e entregue diretamente ao destinatário, sem a presença de terceiros. Por esse motivo, é uma das formas mais acessíveis ao caminhoneiro autônomo, que pode utilizar ferramentas como aplicativos e outros sistemas para conseguir fretes.

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2. Subcontratação

Na subcontratação o funcionamento já é um pouco diferente, pois há a participação de terceiros no serviço. Apesar disso, é também uma das modalidades mais comuns no mercado, utilizada tanto por transportadoras menores quanto pelas grandes, visto que possibilita a cobertura de uma área territorial maior e o atendimento à demandas específicas de clientes, muitas vezes fora do nicho de atuação da empresa.

Nessa modalidade, o que acontece é que transportadora opta por não realizar o frete por conta própria, mas por meio de uma outra transportadora. Ou seja, ela subcontrata um terceiro para efetuar a entrega.

A utilização desse frete se justifica por diferentes motivos, como estratégias de redução de custos, otimização de prazos, além de ser uma forma de aumentar a cobertura das entregas para outras localidades.

3. Redespacho

Embora pareça semelhante à subcontratação, no redespacho o percurso total é realizado por duas transportadoras. Assim, a transportadora contratada pelo cliente se encarrega de transportar a mercadoria por um trecho e outra empresa contratada pela primeira fica responsável por outra parte do trajeto.

A lógica é bem simples: a transportadora principal leva a mercadoria do ponto A até o B, enquanto outra transportadora termina o deslocamento do ponto B até o destino. Aqui, o que se busca também é otimizar as entregas, utilizando-se de parceiros para cobrir uma área maior e reduzir custos.

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4. Redespacho intermediário

Nessa modalidade de frete há uma grande semelhança com o redespacho convencional, com a diferença de que é um pouco mais complexa, pois a mercadoria passa por mais pontos.

No redespacho intermediário a transportadora contratada pelo cliente não faz a coleta da mercadoria na origem e nem a entrega no destino.

O que acontece é que a contratada recebe a mercadoria de uma transportadora parceira e efetua o redespacho intermediário para outra, sendo que essa última fica responsável por levar a carga até outra transportadora ou ao destino.

A exemplo, uma primeira transportadora será responsável pelo trajeto de A até B, o redespacho intermediário se encarrega do trajeto de B até C e uma terceira transportadora assume o trajeto de C até D ou seu destino.

5. Vinculado a multimodal

O frete vinculado a multimodal apresenta algumas particularidades. Normalmente, ele é utilizado em operações nas quais a transportadora é contratada por um Operador de Transporte Multimodal (OTM).

O OTM é quem realiza o contrato com o cliente por todo o serviço e emite o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTe). Em seguida, contrata os transportadores de cada modal — além dos serviços adicionais necessários, como armazenagem, coleta etc.

Dessa forma, o OTM é quem se responsabiliza pelo serviço perante o cliente até a entrega no destino, definindo os modais que serão utilizados em todo o trajeto.

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6. CIF

Essa é a sigla para Cost, Insurance and Freight — ou Custo, Seguro e Frete, em português. De forma resumida, nesse tipo de frete é o embarcador da carga que se responsabiliza pelos custos da remessa e pelo gerenciamento dos riscos até a sua entrega ao cliente.

É o que ocorre na maioria dos transportes: os gastos referentes ao frete e ao seguro das mercadorias já são inclusos no preço de venda, os quais são repassados ao destinatário. Por isso, o pagamento pelos serviços costuma ser realizado na origem do transporte.

Vale destacar que a depender da estratégia da empresa embarcadora (vendedora), é possível negociar melhor o valor do transporte e oferecer condições mais competitivas para o cliente comprador.

7. FOB

Free On Board — ou Livre a Bordo, em português. Nessa modalidade, diferentemente do CIF, o embarcador só fica responsável pelas mercadorias até o momento em que são coletadas ou redespachadas. Assim que isso acontece a responsabilidade sobre os custos do transporte ficam por conta do destinatário.

Dessa forma, fica claro que no FOB é o destinatário que arca com todos os custos do frete e do seguro dos itens que são enviados. Aqui, no entanto, diferentemente do que ocorre no CIF, o pagamento só é feito ao final do transporte, mediante o recebimento das mercadorias. Assim, existe a possibilidade de se negociar prazos com a transportadora, principalmente quando ela já presta esse tipo de serviço regularmente.

Por fim, como vimos, existem diferentes tipos de fretes praticados no mercado de transporte atualmente. É fundamental que você conheça cada um deles, entendendo seu funcionamento e, principalmente, seus custos. Dessa forma, certamente ficará mais fácil se posicionar quanto à escolha da melhor modalidade e trabalhar de forma mais lucrativa.

Agora que você já conhece as principais modalidades de frete e pode escolher a mais vantajosa, não pare por aqui. Aprenda também como calcular o valor do seu trabalho e aumentar seu o lucro. Confira nosso artigo sobre o assunto!

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